onsdag 26 november 2008

Somos todos Psicopatas...



Somos hoje sem limites mo­rais em luta por um lugar ao sol. Ou pela fama ou por um golpe na praça. Queremos ser ricos ou famosos. A sobrevi­vência moderna precisa do crime, cada vez mais.
E esse comportamento es­tá deixando de ser uma excepção. O psicopata é um prenúncio do futuro, quando to­dos seremos assim para so­breviver. A velha luta pela ética, pela paz, pela solidarie­dade está virando uma bata­lha vã. Esses sentimentos humanos só foram possíveis his­toricamente. Raros foram os momentos em que vicejaram. Os chamados compor­tamentos humanos estão se esvaindo na distância. O que é o humano hoje? O humano está virando apenas um lugar-comum para uma bondadezinha submissa, politica­mente correta. O humano é histórico também. Talvez não haja mais lugar para es­se conceito, que é mutante. Somos máquinas desejantes que nos transformamos com o tempo e a necessidade.
Antes, os psicopatas toca­vam num mistério que não queríamos conhecer. Tínhamos medo deles. Hoje, te­mos de competir com os psicopatas, que em geral nos vencem, com sua eficiência, rapidez e falta de escrúpulos. Estamos vendo que essa anti­ga doença vai acabar virando uma virtude no futuro.
Ficou arcaica a ideia de compaixão e um dia seremos tocados pela graça da insensibilidade. Como os psicopatas. Temos de esfriar o coração para viver. Por enquanto ainda falamos Que horror!, mas um dia chegare­mos a um coração perfeita­mente frio. Um dia seremos todos psicopatas.

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